Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Carlos Eduardo Silva
Nasceu no auspicioso ano de 1989 em Lisboa e, desde aí, o Mundo continuou a mudar.
A sua mente hiperactiva nunca lhe deu descanso e o dia em que isso acontecer assusta-o de morte. Actualmente estuda para ser um homem de ciência, como engenheiro biológico, mas quando ninguém está a olhar escreve as histórias que andam pela sua cabeça.
Mantém o blog Abracadabra
Alexandra Rolo
Pantapuff de 22 anos navega por essa internet fora sendo conhecida como Alexandra Rolo. Depois de alguns fantásticos anos passados com a licenciatura de História, termina agora (ou tenta) o mestrado em História e Cultura das Religiões para depois se dedicar a coleccionar cursos neste grau. Sempre pronta para novos desafios, é autora de um par de livros de poesia, uma das fundadoras e ainda colaboradora da Nanozine.
Acumula ainda a gestão de várias páginas do facebook nomeadamente a da ISF e colabora com o Correio do Fantástico além de manter os seus blogs.
http://alexandrarolo.blogs.sapo.pt
http://livrosportodolado.blogs.sapo.pt
http://folhaembranco.blogs.sapo.pt
http://nanoezine.wordpress.com
André Pereira
Olá, chamo-me André Pereira, mas sou conhecido na Internet como Blaze.
Provavelmente deverão estar tão chocados quanto eu: uma biografia escrita na primeira pessoa?! Nada de "André Pereira nasceu a 7/7/1987 na cidade de Viseu e desde cedo se afirmou como uma promessa no mundo". Pessoalmente, essas biografias assustam-me por imaginar uma voz fantasmagórica a narrar por cima do nosso ombro com um sussurro, continuando, "desde cedo que André sonhava em ser astronauta, mas como via mal e tinha dois pés esquerdos, decidiu enveredar pelas letras". Repararam?
Tirei um curso em Tradução ; sou tradutor de profissão e escrevl, portanto as letras nunca estarão longe de mim, mesmo ao escrever este bocadinho sobre mim e a tentar ser engraçado.
(Inserir riso)
"André escreveu uma resma de contos e conta com uma antologia publicada, Colectânea Corda Bamba, juntamente com outros incógnitos". De novo! Espero que não termine com uma elegia...
"André...não há mais nada a adiantar sobre o indivíduo..."
http://www.facebook.com/Beiramor
http://beiramor.blogspot.pt/
Luís Carreto
Anton Stark (António Oliveira)
Anton Stark tem 21 anos. Estudante universitário em Coimbra, é com a escrita que ocupa a maior parte do tempo quando não está a ler, a ver filmes, ou a contemplar a tinta do tecto. Terminou recentemente o seu primeiro livro, o primeiro de uma saga de Fantasia Steampunk, que será publicado em Setembro, e tem também mão num projecto editorial em curso. Gosta de chapéus, gomas e cachimbos (apesar de não fumar), não gosta de praia porque a areia se enfia em todo o lado. Dizem as más-línguas que se fosse uma fruta, seria um ananás.
São estas dez mãos que irão fazer a Revista Lusitânia, cada par contribuindo com aquilo que sabe melhor fazer. A estas cinco pessoas, juntar-se-ão os autores com a sua arte (da palavra ou da imagem) e um deles podes ser tu.
Portugal é o país onde o único Prémio Nobel da Literatura escreveu fantástico e ficção científica, onde a lenda mais famosa é de um galo zombie e onde um poeta inventou um sistema mágico. É a nação onde todas as terras têm a sua lenda, onde os reis ansiavam por novas do reino de Preste João e onde sobrevivem tradições que, ao fim ao cabo, são rituais mágicos.
É neste rectângulo, à beira-mar plantado, que se fazem experiências científicas únicas no mundo e onde se investigam saberes considerados imorais em muitos países. Com todos estes marcos, que são apenas o topo da lista, é de estranhar haver tão pouca literatura especulativa genuinamente portuguesa.
O que queremos dizer com literatura especulativa genuinamente portuguesa? Estamos a falar de histórias que bebam directamente da cultura em que estamos tão bem enraizados. Basta conviverem com pessoas de outros países e rapidamente notarão que, mesmo dentro da Europa, temos diferenças espectaculares. Estamos a falar de histórias que não se limitem a decorrer em Portugal, mas que o cenário esteja vivo de tal modo que seria impossível trocar o nome da cidade por outro estrangeiro sem que pareça fora do contexto.
Vivemos numa era globalizada, é claro, mas tal não significa que tenhamos de perder a nossa identidade. Há que a celebrar! Mestiçá-la com as outras! Afinal, “Deus inventou o branco e o preto e o Português o mulato”.
Com tudo isto e muito mais, surgiu a Lusitânia, a publicação de contos de literatura especulativa (fantástico, ficção científica, terror, new weird, etc.) cujo único ponto em comum é usarem como matéria-prima a cultura portuguesa.
Queremos vampiros fadistas, lobisomens a seguir levadas, autómatos a tomar consciência de si no isolamento de um monte alentejano, personagens inquietantes na aldeia de Monsanto, magos na Regaleira e clones numa base secreta no Gerês. Há que pôr os heróis a comer sardinhas no final da aventura, a oferecerem pancadinhas de alho-porro às suas amadas. Falem-nos dos cavaleiros medievais e dos milagres e horrores que estes testemunharam, contem-nos a travessia da fronteira de contrabandistas do Estado Novo, a verdadeira razão da fuga para o Brasil.
Histórias com estes elementos inseridos a martelo irão ser corridas com o mesmo instrumento.
Há tanta coisa por explorar… Queremos surpreender e ser surpreendidos!
Esperamos que gostem deste projecto.