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Atenção escritores Lusitanos, vamos anunciar uma nova data para poderem submeter os vossos contos!
Podem submeter os vossos contos até 31 de Março de 2014!
Mais informações na nossa página de Submissões!
Deverão ser submetidos textos originais nunca antes publicados noutras publicações físicas ou digitais ou em blogues com um limite compreendido entre as 500 e as a 3000 palavras.
Os contos deverão ser entregues com título e nome/pseudónimo do autor na primeira página. O formato final deverá ser em .rtf; tipo de letra Times; tamanho 12 com espaçamento de 1.5.
Serão aceites contos em português, tanto no antigo e no novo Acordo Ortográfico, estando o autor responsável por este último.
Durante a avaliação, será tido em conta o uso correcto da língua portuguesa, a narrativa e se o autor seguiu a Carta de Intenções - contos baseados em Portugal ou nas respectivas lendas e mitos com uma vertente de Fantasia e ou Ficção Científica.
Os textos devem ser submetidos para o e-mail revistalusitania@gmail.com com o assunto: Submissão – Título do conto – Nome do Autor.
Os textos irão ser lidos e seleccionados pela equipa da Lusitânia, o mais imparcialmente possível e, depois, serão comunicados os autores seleccionados nos meses seguintes na nossa página do Facebook.
A Lusitânia é uma publicação sem fins lucrativos, pelo que, infelizmente, não poderemos pagar aos autores e ilustradores. O dinheiro das vendas será revertido para os custos de produção, envio e investimento em futuras edições.
A submissão de um texto para a Lusitânia pressupõe a autorização prévia da publicação do mesmo em formato digital e/ou físico.
Se tiverem alguma questão a colocar, a equipa da Lusitânia encontra-se à vossa disposição em revistalusitania@gmail.com.
Boa escrita!
A Equipa da Lusitânia.
Somos a Lusitânia, a publicação de contos de literatura especulativa (fantástico, ficção científica, terror, “new weird”, etc) cujo o único ponto em comum é usarem como matéria-prima a cultura portuguesa.
Queremos histórias com alma lusitana, desde vampiros fadistas a lobisomens a seguir levadas, ou autómatos a tomar consciência de si no isolamento de um monte alentejano!
Na nova edição da publicação pode encontrar os seguintes contos:
A sereia de Cacilhas da autoria de Carolina Vargas; A fonte dos Grifos de Inês Montenegro; O teu semblante pálido de João Franco; O indicador de Deus de Margarida Mendes; A carta de Pedro Cipriano e por fim, a convite da publicação - O coração é um predador solitário de João Barreiros.
Como estamos a festejar o lançamento da nova edição da Lusitânia e aproveitando a época natalícia, queremos sortear um livro entre os nossos seguidores.
Para tal apenas têm que seguir as regras mencionadas a seguir, e participar. Boa Sorte!
Para quem desejar encomendar Lusitânias número2 está disponível o formulário abaixo até dia 29 de Novembro, data a partir da qual serão enviadas.
Ao enviar o formulário, por favor depositar 2,5€ em:
Após um longo processo de recepção de contos, leitura, selecção, edição e revisão, chegámos ao grupo de autores que irão participar na Lusitânia a ser lançada em Novembro.
Eles são:
Carolina Vargas
Inês Montenegro
João Franco
Margarida Mendes
Pedro Cipriano
Autor convidado:
João Barreiros
Durante os próximos dias iremos revelar mais pormenores desta edição. Estejam atentos!
Já lemos todos os contos e enviamos um email aos autores dos contos que pensamos que mais se adequam à Lusitânia - O Regresso.
Os restantes autores, não desanimem e continuem a enviar contos. Gostamos sempre de os receber e ler.
Muito obrigado por todas as participações! Os autores que não receberam um email e quiserem feedback do conto, contactem-nos pelo e-mail do costume.
Sofia Romualdo
O projecto Lusitânia preenche uma lacuna existente desde há muito no panorama da ficção especulativa portuguesa (com algumas notáveis excepções, claro): a fantasia e ficção científica inspirada por e inserida num contexto cultural português. É certo e sabido que Portugal tem uma cultura e Histórias ricas em potencial não explorado, pelo que posso desde já dar os parabéns ao Carlos Silva, à Alexandra Rolo e à restante equipa da Lusitânia pelo trabalho desenvolvido, e votos de que o projecto continue.
Em relação ao primeiro número, no geral, gostei, embora tenha alguns pontos negativos a referir. A experiência com o Almanaque Steampunk 2012 fez-me ter uma nova apreciação pelo trabalho editorial - há imensos desafios escondidos e por mais que se tente nunca é possível fazer um trabalho perfeito, pelo que todas as minhas críticas são no sentido de melhorar o trabalho para uma próxima edição.
Sendo assim, e começando pela capa, gosto da imagem, mas considero-a demasiado escura - algo arriscado, especialmente quando estamos a lidar com impressão digital. O design, no geral, é adequado, mas, tal como outros leitores já mencionaram, alguns dos fundos dificultam a leitura, quer por terem um padrão demasiado chamativo, quer por serem demasiado escuros, perdendo o contraste com o texto. Aconselharia também a indicação do nome do autor no início de todos os contos. No entanto, as ilustrações funcionam bem e gosto do tipo de letra.
Quanto aos contos em si:
"Sonhos Numa Noite de Natal" de Marcelina Leandro: Quem me conhece sabe que adoro sonhos (estou até a trabalhar numa história com esta temática) pelo que gostei imenso deste conto. A ideia é engraçada e está bem trabalhada. Foi das poucas vezes que senti que um conto tinha o tamanho certo para a história que pretendia explorar.
"Vinho Fino" de Inês Montenegro: Um dos contos que mais me agradou. Adorei a ideia dos parasitas e o modo como se alastraram. O ambiente típico das vinhas do Douro foi aqui muito bem utilizado. Espero em breve ler mais trabalhos desta autora.
"Como Portugal foi Salvo pelos Pastéis de Nata" de Catarina Lima: Infelizmente, não fiquei nada impressionada com este conto. A história arrasta-se no início e acelera demasiado num final pouco credível. O mundo tem potencial, mas este conto parece um first draft (os erros e gralhas não ajudam).
"A Guerra do Fogo" de Nuno Almeida: Embora fosse fácil adivinhar quem é a personagem de que o conto trata (retirando um pouco de força à revelação final) o conto é bom e utiliza de forma fantástica uma época da cultura lusitana que, a meu ver, foi ainda muito pouco explorada. Um autor a seguir.
"A Cidade das Luzes" de José Pedro Lopes: A ideia das auras tornadas visíveis e das consequências na sociedade é original e tem potencial. Penso que o conto perdeu um pouco por ter tentado dar uma explicação científica ao fenómeno, o que para mim teve apenas a consequência de lhe retirar credibilidade. O mesmo aconteceu com o enredo que envolveu o ministro e o trio amoroso. Em suma, uma ideia original, um mundo interessante, com potencial para uma história melhor (talvez, quem sabe, em formato de livro).
"A Passagem Uivante" de Pedro Cipriano: Um conto que transmite bem o lado humano da guerra, e a desvalorização da vida e emoções humanas quando tudo o que importa é o poder e o dinheiro. Uma guerra vista pelos olhos de quem a vive de forma mais próxima, e que muitas vezes é também quem a menos compreende (ou melhor compreende a sua futilidade). Um bom trabalho, mas gostaria de ter passado mais algum tempo com as personagens, de modo a fortalecer a empatia emocional que o conto requer.
Carta da Clockwork Portugal: Aqui sou suspeita, admito. Quem não leu o Almanaque Steampunk 2012 provavelmente vai ficar confuso com a inclusão deste texto, que faz a ponte entre as duas publicações (tanto a carta do Almanaque como a deste livro foram escritas pelo André Nóbrega). Só achei que faria mais sentido se tivesse sido colocada no fim do livro, mas é uma questão de preferência pessoal.
Os meus parabéns à equipa e aos autores por este novo projecto!